Friday, July 01, 2005

Uma Guerra no Banheiro

O fator “eca”!

No livro “Sebastiana Quebra-Galho”, a dica para se limpar uma privada encardida é lustra-la de vez em quando com um pano embebido em gasolina. Se o vaso for velho e amaraledo mesmo, a autora sugere que o sujeito esfregue a cerâmica com cal virgem.

Bem, dicas a parte, o banheiro é um dos mais horrorosos lugares da casa para se limpar. Sem dúvida, poucas pessoas devem gostar disso. Para atender essa repulsão generalizada, os maiores produtores de produtos de limpeza e desinfetantes reinventaram um velho produto: a escova de limpar o vaso. Clorox, Lysol e uma penca de marcas travam batalha para ver quem vai dominar este lucrativo mercado. Todas elas, quase simultaneamente, lançaram novos produtos para desinfetar vasos sanitários. Entretanto, alguns designs são muito melhores que os outros, especialmente aqueles que compreenderam o fator “eca”!

The ick factor!

In the book “Sebastiana in a pinch,” the tip for cleaning a crusty toilet bowl and polishing it at the same time involves a gasoline soaked rag. If the sanitary vase is persistently yellow the author recommends scrubbing it with pure lime.

With or without tips the bathroom remains one of the most dreaded places to sanitize. To answer to this widespread revulsin, the major producers of household cleaners and disinfectants have re-invented a familiar product the bristly bowl brush. Clorox, Lysol and a variety of other brands are battling for market share in this lucrative market. The major manufactures have almost all simultaneous launched web products. None the less we can see that some designs are faring much better than others especially those that have fully understood the ick factor of brushing a toilet bowl.



Mãos-de-privada

A empresa Clorox apostou que o cliente evita o contato com a escovinha de limpar o vaso. Repulsão, nojo, asco são substantivos que descrevem bem o sentimento do consumidor! Sem medo de arriscar, trouxeram às prateleiras uma varinha mágica, que traz em sua ponta uma bucha descartável e biodegradável. Ou seja, depois de encostá-la nas bactérias invisíveis da privada, basta apertar um botãozinho e ejetar a bucha suja para todo o sempre. Mágico!

Clorox fully understood that the consumer wants to avoid any contact or even possibility of contact with the bristly brush. By eliminating the classical toilet brush and designing a reusable wand with a button that ejects a disposable cleaning head a true understanding of the market is evident. The customer is no longer confronted with a contaminated bristly brush and a derivative disposable product was developed. Genius.


Candit Camera

A escova da marca Lysol, apesar de mais avançada tecnologicamente, não leva em consideração o fato de que ninguém quer guardar tal objeto cheio de microorganismos. O apetrecho faz e acontece: solta uma espuma e vira no eixo central, enquanto o dito consumidor teria de conduzir o cabo em todos os cantinhos obscuros do interior do vaso. No entanto, por mais moderna que seja a escovada, o fator eca fica escondido atrás da privada. Afinal, como limpar aquela bucha? A pergunta é será que a equipe de novos produtos da Lysol já lavou um banheiro mesmo?

The “Lysol Ready Brush” is a technologically advanced toilet brush that spins, dispenses foam and is well a high-tech toilet brush. Though a derivative expendable product was created with the foam cleaner refills, the product does not pander to the consumer’s distaste of the brush. Not much space on the shelves; maybe its time that Reckitt Benckiser rethinks its strategy. Hey who was the last one to use the bathroom?



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